Centro Espírita Fonte de Luz

Centro Espírita Fonte de Luz
Rua General Sampaio 401

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

MENSAGEM DE ESPERANÇA

A semente nos traz precisas lições. Quando jogadas ao solo, suporta sobre si o peso da terra suja que a sufoca, mas também a alimenta.
Amargurada, mergulhada em trevas, sente-se sozinha, mas não desiste; atravessa o chão escuro e germina.
Embora rodeada de adversidades, seu impulso de procurar a luz é dominante. Haja sol ou chuva, dia ou noite, inverno ou verão, trabalha incessantemente no próprio aperfeiçoamento. Na ânsia de subir em direção à luz, não perder tempo em reclamações e lamentos.
Muitas vezes, no auge de sua alegria, quando vê os galhos tenros começarem a surgir e a se cobrir de folhas, tem que suportar os golpes impiedosos do vento forte, do sol e da chuva, que não lhe dão trégua. Ao peso de todo o sofrimento a que se submete, a plantinha frágil se enverga, deita-se sobre o solo, parece morta! Eis que, de repente, lá está de pé, agora mais robusta que antes, fitando a luz do sol que a ilumina e fortalece.
O tronco engrossa, os galhos se enchem de folhas.
Ao vento, ao sol e a chuva oferece flores e frutos, sem mágoas ou ressentimentos, pois compreende que os desafios que eles lhe propuseram serviram para torná-la mais forte.
Assim somos nós: estamos presos às inibições que a Terra nos oferece e temos nossos passos rodeados pela maldade e pela suspeita. O sofrimento e a dor são para nós uma ameaça constante. Mas há em nós a semente da fé que nos impulsiona para cima, em busca da luz divina.
Essa fé nos faz perceber que a vida articula caminhos que promovem o progresso de nossa alma. Já não vemos punição e castigo em tudo, pois compreendemos que os acontecimentos trazem sempre um fim educativo para a nossa alma.
Percebemos, então, que a vida, assim como a Natureza, tem ritmos próprios. Na primavera de nossas vidas tudo são flores. O verão é portador das forças da juventude. Nada parece nos abater, pois julgamo-nos onipotentes. No outono, as folhas caem, mas vêm os frutos de tudo aquilo que semeamos. A velhice chega trazendo consigo o inverno, a perda de energia, a oportunidade de refletir sobre tudo que fizemos, a experiência é recolhida. Porém, não é o fim de tudo, apenas o fim de um ciclo e o começo de outro. Ao atravessarmos os umbrais da morte descobrimos um mundo onde a vida é ainda mais radiante. Onde não há espaço para a dor e o sofrimento para aquela semente que soube realizar a vontade do seu criador e, durante os esforços que culminam com seu crescimento espiritual, produziu frutos de bondade, esperança e amor.
Aos que nos fazem sofrer, ofereçamos as flores da compreensão, da tolerância e do perdão, do mesmo modo que o "sândalo perfuma o machado que o fere".
Ser feliz é nossa opção de agora em diante. Viver é, e sempre será, um grande desafio; uma viagem rumo ao autodescobrimento, que nos levará à perfeição e à felicidade plena.
Que nossa vida se cubra de bênçãos, e que possamos deixar atrás de nós um rastro de luz e paz.
Viver é um imenso desafio, mas vale a pena, pois "a vida é uma escola onde somos todos aprendizes e professores uns dos outros".
Seja feliz, diga não à depressão!

UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE OS TRABALHADORES E A CASA ESPÍRITA

Entendemos que sofremos muitas influências, ou seja, mais do que o normal, porque estamos envolvidos com o bem, tentando praticá-lo semanalmente por intermédio da casa espírita, desta forma é necessário um estudo profundo dentro do contexto mediúnico o qual nos encontramos.
Por que estamos na casa espírita? Comprometimento. Identificação com a doutrina espírita, pelo seu aspecto esclarecedor. Afinidades com os benfeitores espirituais. Busca de proteção. Indiferentemente do que acreditamos ser o motivo pelo qual estamos aqui, o propósito é de reflexão e conseqüentemente entendimento do nosso verdadeiro papel como trabalhadores da seara do Pai.
Alguns aspectos para que possamos analisar e identificar a responsabilidade que cada um tem, dentro de suas possibilidades e limitações junto ao trabalho espírita.
Estudo: onde aprendemos mais detalhadamente sobre o universo espírita e tudo que ele compreende, em filosofia, ciência e religião, sobretudo nos apontando o melhor caminho para o progresso e amadurecimento espiritual do homem, que é indubitavelmente através de sua transformação no aspecto moral.
Disciplina: é importantíssima a disciplina ainda mais quando a doutrina a qual vivenciamos nos explica da necessidade não somente do espírita, porém todos os homens de assimilarem e praticarem a regra de bem conduzir-se. Trabalhando constantemente as nossas inferioridades, exercitando vibrar numa faixa positiva a maior parte do tempo, modificando certos hábitos não tão bons diariamente, no mínimo um esforço constante de melhorarmos, pois a disciplina está na boa vontade e verdadeiramente em nos propormos a mudança. Entendendo de que não posso invadir o espaço do meu próximo, ou seja, a minha verdade e liberdade vão até aonde começa a do próximo. É fundamental que o trabalhador se controle e busque sua autodisciplina.
Autoevangelização: na questão 387 em o livro o consolador psicografado por Chico Xavier pelo espírito Emmanuel, temos o seguinte questionamento: Qual a maior necessidade do médium? A maior necessidade do médium é EVANGELIZAR-SE A SI MESMO antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois, de outro modo poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão. Assim observamos que na maioria das vezes os homens entram nos segmentos religiosos, e não deixam o conteúdo doutrinário calar em si que é base de estabilidade emocional.
Conduta espírita: o nosso rumo é decidido momento a momento, o procedimento moral de cada um deve ser o mesmo tanto dentro da casa espírita, como fora, pois, se somos ou estamos na doutrina espírita é preciso fazer jus a sua proposta que é o trabalho constante de transformação, vencendo as nossas imperfeições, contudo, entendemos o quão é difícil durante todo o tempo agirmos dentro de um equilíbrio porque oscilamos muito, porém é necessário que exercitemos. Como alcançar certos objetivos se não trabalhamos para tal? O esforço deve ser incomum e depende única e exclusivamente de nós. É natural protelarmos, eu não tenho tempo, faço depois e acabamos permanecendo no mesmo ponto, nos prejudicando.